Equipe Urbano

MARCO ANTÔNIO PEREIRA
Marco Antonio Pereira, administrador e pós graduado em gestão cultural, é fundador da Urbano Filmes e fio condutor dessa urbanidade presente nas lentes da produtora e dos projetos artístico-culturais realizados por ele desde os anos 90. Marco migrou para o universo cinematográfico em 2013 com a realização do seu primeiro longa-metragem, o documentário Paisagem Carioca – Vista do Morro, produzido de forma totalmente independente. Desde então desenvolve projetos de série, curta e longa-metragens brasileiros e em co-produção com países como Uruguai, Portugal, Cuba e Tunísia.

LUIZ FELIPE BRANDÃO
Formado em Administração de empresas pela PUC-Rio, iniciou sua história no audiovisual como estagiário do canal CINEBRASiLTV, onde foi efetivado e se tornou parte da curadoria do canal durante o processo de implantação das mudanças trazidas pela Lei do Audiovisual em Julho de 2012, também dentro do CINEBRASiLTV participou de eventos como o Rio Content Marketing, recebendo produtores e projetos para o canal. Participou ainda das primeiras chamadas publicas lançadas pelo canal utilizando recursos do recém fundado PRODAV. Em Junho de 2015, se desliga do CINEBRASiLTV e funda a LF Serviços, atualmente trabalha como distribuidor e produtor executivos em programas de TV e Filmes em exibições nas mais diversas tela, com destaque para a parceria com a Urbano Filmes através da distribuição do Longa-metragem “Paisagem Carioca – Vista do Morro” e a finalização dos longas “Uruguai” e “Caminho das Pedras”.

FERNANDA LACERDA
Formada pela Escola de Cinema Darcy Ribeiro e pela Academia Internacional de Cinema em Produção Audiovisual, além de cursos técnicos complementares com especialização em criação de projetos culturais e audiovisuais, leis de incentivo, identidade visual de projetos e linguagem cinematográfica. Já produziu filmes comerciais e corporativos para clientes como O Boticário, Adidas, Ipiranga, La Vertu, GoDog, 1Kilo, entre outros. Desde 2014 atua no desenvolvimento de projetos audiovisuais através de produtoras independentes como Urbano Filmes, Argumenteria, Quadrilha Filmes e Multiphocus. Integrou uma equipe de consultoria de gestão criativa desenvolvendo a Metodologia Audiovisual Thinking, que em 2016 foi aplicada no longa documentário Virando a Página, da Chamon Produções, selecionado na linha Prodav 1/2013; entre outros projetos ainda em desenvolvimento para segmentos de leis de incentivo. Foi coordenadora de produção no curta Baba de Quiabo, da série O Som e o Tempo, para o Canal Brasil (2016). Integrou a produção dos eventos Rock In Rio Lisboa e Nelson Mandela Music Tribute 2018, em Portugal, e foi coordenadora de produção do evento Século XXI: Mulheres, Ação!, no Rio de Janeiro. Atualmente faz parte da produção do Festival Multiplicidade e desenvolve conteúdo dos projetos documentais da Urbano Filmes, desde 2015.

REINEL GARCIA
Criado nos subúrbios de Havana, Rei começou a produzir 3-dollars movies aos 16 anos, formando parte do coletivo audiovisual KLA FILMES, uma cooperativa onde todos os integrantes produziam, atuavam e escreviam roteiros sobre a marginalidade e a violência nos subúrbios de Havana, e eram filmadas com formulas de micro budget. Sua paixão pelo espírito indie de filmar histórias lhe-impulsou a estudar Produção de Cinema e TV no Instituto Superior de Arte de Havana (ISA), logo na Escuela Internacional de Cine e Televisión de San Antonio de los Baños (EICTV) e finalmente na Escola de Cinema Darcy Ribeiro de Rio de Janeiro (ECDR). Em 2011 o coletivo KLA FILMES foi dissolvido e Rei resolve criar FILA 20 FILMES uma produtora audiovisual dedicada a produzir operas primas de novos talentos do cinema, sempre com formulas de cinema indie, destacando-se por um respeito especial pela liberdade de criação dos autores. Em cinco anos, FILA 20 FILMES produziu Alumbrones (2011), Pelo la Noche (2011), Tiempo de Partir (2012), La Corrosión de La Memoria (2013), El Estreno (2014), Molina’s Borealis 2 a.k.a. Sarima (2014), Yusniel (2014), Yunaisy (2015), Crepúsculo (2015), Four Doors (2015) e Rei trabalhou como produtor do filme sucesso Numa Escola de Havana (2014). Recentemente escreveu o livro Como ser uma ponte? um manual sobre como produzir com baixo orçamento. É professor da EICTV na matéria de exercícios de 3 minutos de ficção e Coordenador Geral de Nuevas Miradas, uma plataforma de Desenvolvimento e Networking para produtores novos de América Latina.

CÉLIA FREITAS
Editora e diretora em cinema e televisão. Videoartista. Possui pós-graduação em Computação Gráfica pela COPPE/UFRJ e especialização em cinema pela UCLA. Cursou pós graduação em Cinema Documentário na FGV Rj sob orientação de Eduardo Escorel. Estudou na Escola de Artes Visuais do Parque Lage Filosofia, Fotografia Contemporânea e História da Arte. Estudou direção de documentário, cinema e antropologia com Eduardo Coutinho, Eduardo Escorel e João Moreira Salles. Foi professora de teoria e prática de montagem na Escola de Cinema Darcy Ribeiro/RJ. Como videoartista desenvolve trabalhos autorais de videoinstalações para museus e galerias, tendo participado de exposições coletivas e individuais na Bienal do Mercosul, Paço Imperial RJ, Oi Futuro RJ, InstitutoTomie Ohtake SP, Arco08-Espanha, SP Arte, Festival biennal des Arts et de la Culture/ Europalia.brasil, Museu do Futebol e Museu de Arte do Rio. Nos últimos 15 anos editou para diversos diretores como Silvio Da-Rin (docs. Missão 115 e Mamirauá, em 2018), João Jardim (série Liberdade de Gênero, em 2017), Betse de Paula (séries Guardiãs da Floresta e Luz e Sombra, em 2017), Jair de Souza (videoinstalações para o Museu do Futebol e MAR), Murilo Salles (Nome Próprio, És Tu Brasil), José Mariani (docs. Um Sonho Intenso, em 2014 e Livre Pensar, em 2018), Roberto Mader (Condor, melhor doc. FestRio 20017), Victor Lopes (doc. Betinho, em 2016), Sergio Bloch (coordenadora de edição das séries Sobre Rodas e Na Boca do Povo), com filmes exibidos no cinema e televisão (History Channel, GNT, Multishow, RTP, TV Cultura, Canal Futura, TV Globo) Co-dirigiu a série documental Guardiãs da Floresta (2017), com direção geral de Betse de Paula, exibida pelo Cine Brasil TV. Está co-dirigindo o longa documentário a Ultima Gravação (em finalização), com Isabel Cavalcanti, produzida pela Modo Operante/Cine Brasil TV. Dirigiu também o curta Penélope (com Helena Varvaki, em 2006), exibido em diversos festivais nacionais e internacionais.

CAVÍDEO
Criada em 1997 por Cavi Borges, a Cavídeo locadora se especializou em filmes de arte e filmes raros e rapidamente se tornou referência entre os cinéfilos cariocas. Em 1999 a Cavídeo começa a organizar mostras de cinema e se transforma tambem num cineclube. Começa a organizar e apoiar outros cineclubes, como dos grupos Nós do Morro, Cineclube Reperiferia e o Cineclube Plano Geral entre outros. Ao mesmo tempo promove eventos como mostras, encontros, lançamentos de DVDs, livros e festas e ajuda na criação de outros 22 cineclubes, sendo um dos responsaveis pela volta do movimento cineclubista no Rio de Janeiro. Em 2005, a locadora se segmenta e se torna também uma produtora de cinema, realizando curtas, médias e longas-metragens documentais e de ficção, sempre em parceria com grupos culturais diversos. Segue patrocinando a cultura em geral de artistas independentes, do teatro, literatura, música, e festivais. Em 2007 lança o projeto “Curtas na Prateleira”, iniciativa que consiste na distribuição gratuita de curta metragens. Na primeira edição disponibilizou o acervo da locadora com 50 curtas para seus associados. Logo após o projeto toma vulto nacional envolvendo diversos parceiros em todo o Brasil. São 50 dvds de curtas com aproximadamente 350 filmes distribuídos em 30 Locais (locadoras, cineclubes, instituições, faculdades, etc) a serem disponibilizados gratuitamente ao público final. Por esse projeto ganha o premio de “JOVEM EMPREENDEDOR DO CINEMA BRASILEIRO” e participa da etapa mundial em Londres. Cria também o selo Original, que lançou 24 filmes clássicos e recentes brasileiros em dvd, de “O Homem que Virou Suco” (1981) a “Do Luto à Luta” (2005). Os próximos da lista são o documentário “Garapa” (2009),de José Padilha, e “A Lira do Delírio” (1978), clássico de Walter Lima Jr. De simples locadora e agitadora de eventos, a Cavídeo torna-se uma produtora cooperativa, uma verdadeira usina de fazer filmes em digital de vários cineastas da nova geração, que fazem longas mais baratos, alguns apenas com R$ 50 mil reais, e sempre na busca da coletividade e parcerias. Em 10 anos de existência, a Cavídeo Produtora já produziu 92 curtas e 42 longas-metragens, no total contabilizando 183 prêmios em festivais nacionais e internacionais. Curtas como “A distração de Ivan”, selecionado no festival de Cannes, com mais de 10 prêmios conquistados e longas como “L.A.P.A” e “Riscado”, selecionados em festivais do mundo inteiro fazem parte desse acervo que vem crescendo a cada ano. No ano de 2014 participa de 70 festivais nacionais e internacionais com o longa doc “CIDADE DE DEUS – 10 anos depois”. Em 2015 lançou nos cinemas 4 longa metragens: “CIDADE DE DEUS – 10 anos depois”, “DOIS CASAMENTOS”. “FAROESTE” e “UM FILME FRANCÊS”. Organiza a Mostra “ROSEMBERG 70” na Caixa Cultural exibindo todos os 60 filmes raríssimos do diretor cultuado Luiz Rosemberg Filho. alem de lançar dvds e livros do diretor no mesmo evento. Atualmente tem 12 longas sendo finalizados que devem ser lançados em 2016 nos cinemas. E assim a Cavídeo vem construindo sua história no mercado do cinema nacional, como uma produtora de filmes independentes que não para nunca.